terça-feira, 12 de janeiro de 2010

pare e pense!


Agora vamos todos juntos nos por no lugar de pessoas que nasceram de famílias humildes (mesmo), e que passam necessidades, imaginar que você nasceu sem a oportunidade de escolher se quer ou não viver assim, sem poder escolher se quer ou não um pai alcoólatra e uma mãe prostituta, sem poder escolher se quer ou não crescer em uma casa que desaba toda vez que chove... então, faca chuva ou faca sol... lá está você, mais um dia na batalha que é o dia a dia, com um carrinho de lixo (pesado) e um monte de boca pra alimentar! Você até tenta ter um mundo melhor; Arruma a lixeira das pessoas, recicla, e até pega pra você do lixo de alguém o que lhe serve... e continua a sua caminhada diária, infelizmente você encontra no caminho, um bando de adolescentes engraçadinhos que começam a te chamar de idiota, vagabundo, lixeiro... entre outras coisas horríveis... e você ‘tem que aceitar’, porque se você encostar um dedo ou dar uma resposta torta... meu deus! É sua culpa! O plaboyzinho corre contar pro papai e sobra pra quem? PRA VOCÊ, a culpa foi de quem? SUA! Faca –me o favor! Então, depois desse episódio agravável sente muita fome, pois fica das 7:00 as 15:00 na rua, sem comer e beber nada (raramente tem pessoas legais que respeitam e ajudam, mas a maioria chega a negar AGUA pra você)... volta pra casa e encontra seus netos e filhos com o pão do dia contado, e quando tem! Ok, chega, já sentiu pelo menos um pouco? Nossa, é muito dez né?! Bem vindo a rotina de uma graaaaande parte de pessoas que vivem, sentem fome, frio, sede, amor, ódio, gratidão e humilhação assim, igual você (;@camitucumantel

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